O termo “Café Fake” tem sido utilizado para descrever práticas fraudulentas na produção e comercialização de café, especialmente em contextos onde o produto é adulterado ou substituído por alternativas de menor qualidade. Recentemente, surgiram preocupações sobre a presença de cafés adulterados no mercado brasileiro, impulsionadas pelos altos preços do produto. Essas adulterações podem incluir a adição de ingredientes não declarados ou o uso de grãos de qualidade inferior, comprometendo a experiência do consumidor e podendo representar riscos à saúde.
Uma prática comum é a adição de açúcar durante o processo de torra, não para adoçar o café, mas para mascarar defeitos dos grãos. Isso resulta em um café com aparência mais escura e brilhante, porém com sabores artificiais e qualidade inferior. Em muitos países europeus, essa prática é proibida, mas ainda é encontrada em alguns mercados.
Para se proteger contra o “Café Fake”, os consumidores devem estar atentos a alguns aspectos:
- Rótulo do Produto: Verifique as informações no rótulo, procurando detalhes sobre a origem dos grãos e o processo de torra.
- Preço: Desconfie de produtos com preços muito abaixo do mercado, pois podem indicar adulteração ou uso de grãos de baixa qualidade.
- Aparência dos Grãos: Grãos muito escuros e brilhantes podem ser indicativos da adição de açúcar durante a torra.
- Sabor: Um sabor excessivamente amargo ou com notas artificiais pode ser um sinal de adulteração.
Optar por marcas reconhecidas e adquirir produtos de fontes confiáveis são medidas essenciais para garantir a qualidade do café consumido. Além disso, apoiar produtores locais e buscar informações sobre a procedência do produto contribui para uma experiência mais autêntica e segura.
